quinta-feira, 28 de abril de 2011

Ricardo Batman comanda as milícias do RJ de dentro de prisão federal



MP investiga o comando do tráfico do RJ por presos na Capital


Mesmo trancado na penitenciária Federal de Campo Grande, o ex-policial militar, Ricardo Teixeira da Cruz, o Batman, tem ditado ordens.


"Batman" foi preso em 2009 e hoje cumpre pena em MS


Mesmo trancado na penitenciária Federal de Campo Grande, o ex-policial militar, Ricardo Teixeira da Cruz, o Batman, tem ditado ordens aos grupos de bandidos em atuação na Zona Oeste do Rio de Janeiro, estratégia aos moldes do traficante Fernandinho Beira-Mar, que esteve por pouco mais de dois anos na Capital de Mato Grosso do Sul e continuou comandando o tráfico por cartas e bilhetes.

Segundo a reportagem do jornal O Globo, as articulações de Batman com aquele que seria seu principal aliado em liberdade, o policial militar desertor Toni Ângelo de Souza Aguiar, vem sendo monitoradas pela Draco (Delegacia de Repressão a Ações Criminosas) e pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do MPE (Ministério Público Estadual).

Investigações revelam que há pelo menos três meses, Ângelo tem recebido determinações por meio de cartas para comandar ações junto a maior milícia em atuação hoje no Rio.

À reportagem do jornal O Globo o chefe de investigações da Draco, Jorge Gerhard, informou que as ordens são transmitidas aos principais integrantes da milícia durante reuniões onde a correspondência é lida em voz alta, o que teria ocorrido em março, poucos dias depois do carnaval quando os milicianos foram informados sobre o destino que deveria ser dado ao dinheiro arrecadado com a cobrança de ‘taxas de segurança’.

Haveria um racha entre antigos aliados, envolvendo o grupo de Batmam e do ex-deputado estadual Natalino José Guimarães e o ex-vereador Jerônimo Guimarães Filho, que também estão presos em Campo Grande. Esses últimos também teriam se valido da troca de cartas para evitar a ruptura na estrutura da milícia e a consequente perda de poder.

As correspondências serviriam, por exemplo, para comunicar que o dinheiro arrecadado com a cobrança de "taxas de segurança" não deveria mais ser repassado integralmente a emissários dos irmãos Natalino e Jerônimo Guimarães.

O modelo de Fernandinho Beira-Mar para resolver os assuntos do tráfico do lado de fora da cadeia também teria sido utilizado pelo ex-sargento Luiz Monteiro da Silva, o Doem, para orientar aliados no planejamento de um atentado contra um integrante do MPE.

Batman está em Campo Grande desde maio de 2009. Ele foi condenado a nove anos e quatro meses de prisão. Ele é acusado de uma série de homicídios, formação de quadrilha, participação em milícias e de atentado contra outro PM.

Ele seria um dos líderes do grupo conhecido como Liga da Justiça. Ex-policial militar, Ricardo Batman foi expulso da PM em 1992, quando fazia parte do Batalhão de Choque. A milícia, da qual é acusado de chefiar, exploraria serviços clandestinos de segurança, transporte alternativo, distribuição de gás e venda de sinal de TV a cabo em Campo Grande, no Rio de Janeiro.


Fonte: campograndenews

Miliciano Jorge Luiz Moreira de Souza, um dos procurados desde a Operação capa Preta em Duque de Caxias-RJ


 






O bandido era um dos procurados na "Operação Capa Preta"

Preso acusado de ser matador de milícia que atua em Duque de Caxias


Rio, 26 abril 2011 -.Um dos bandidos procurados pela Operação Capa Preta, realizada em dezembro de 2010 pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (DRACO - IE), foi preso na segunda-feira por policiais da 59ª DP (Duque de Caxias). Jorge Luiz Moreira de Souza, de 33 anos, é apontado como o matador de uma milícia que atua na Vila Rosário, no Jardim Gramacho e no Parque Suécia, em Caxias.




Segundo os agentes, ele é ligado ao miliciano identificado como "Marcelo MM" e, após a prisão de alguns líderes na "Operação Capa Preta", ficou responsável pelas áreas de atuação. O bandido foi preso na Avenida Presidente Kennedy, no bairro Pantanal, em Caxias.

Na segunda-feira, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro entrou com ação pedindo a perda de função pública e indenização de dano moral coletivo dos vereadores de Duque de Caxias Jonas Gonçalves da Silva, o “Jonas é Nós”, e Sebastião Ferreira da Silva, conhecido como “Chiquinho Grandão”, presos durante a Operação Capa Preta. Eles são acusados de envolvimento com uma milícia investigada por cerca de 50 homicídios cometidos desde 2007. A Ação Civil Pública por ato de improbidade administrativa foi ajuizada pela 2ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva do Núcleo Duque de Caxias e distribuída para a 3ª Vara Cível da Comarca de Duque de Caxias.

Fonte: Extra e Polícia Civil

domingo, 24 de abril de 2011

Mesmo presos, chefes de milícias comandam quadrilhas na Zona Oeste do Rio, no estilo do tráfico




Foto Apresentação do ex-PM Ricardo Teixeira da Cruz, o Batman, em 2009 - Foto de Domingos Peixoto - Extra








Mesmo presos, chefes de milícias comandam quadrilhas na Zona Oeste do Rio, no estilo do tráfico

RIO, 24 de abril de 2011 - É de uma cela individual de sete metros quadrados, na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS), a 1.445 quilômetros do estado, que o ex-PM Ricardo Teixeira da Cruz, o Batman, dita ordens aos integrantes do maior grupo paramilitar em atuação na Zona Oeste do Rio. Da mesma forma que os traficantes, milicianos presos se correspondem com suas quadrilhas por meio de cartas e bilhetes entregues a emissários durante as visitas.

De acordo com reportagem de Sérgio Ramalho publicada na edição deste domingo do jornal O Globo (leia a íntegra na edição digital, só para assinantes) , as articulações de Batman com seu principal aliado em liberdade, o PM desertor Toni Ângelo de Souza Aguiar, vêm sendo monitoradas pela Delegacia de Repressão a Ações Criminosas Organizadas (Draco) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público estadual.

As investigações mostram que, há pelo menos três meses, Toni Ângelo recebe determinações por meio de cartas e bilhetes ditados da prisão de segurança máxima por Batman. Chefe de investigações da Draco, Jorge Gerhard ressalta que as ordens costumam ser transmitidas aos principais integrantes da milícia durante reuniões, nas quais a correspondência é lida em voz alta. Foi o que aconteceu em março, pouco depois do carnaval, quando os milicianos foram informados que o dinheiro arrecadado com a cobrança de "taxas de segurança" não deveria mais ser repassado integralmente a emissários dos irmãos Natalino e Jerônimo Guimarães.
Atentado planejado por meio de bilhetes

Também presos em Campo Grande (MS), o ex-deputado estadual Natalino e o ex-vereador Jerominho recorreram à troca de mensagens para tentar evitar o racha na estrutura da milícia e, por consequência, a perda de poder para Batman, como indicam as análises da Draco e do Gaeco. O método também teria sido adotado pelo ex-sargento Luiz Monteiro da Silva, o Doem, para orientar aliados em liberdade a planejarem um atentado contra um integrante do Ministério Público estadual. Chefe de uma milícia em Jacarepaguá, o ex-PM - condenado em fevereiro a 11 anos de prisão - também teria trocado mensagens com um antigo rival, o vereador Luiz André Ferreira da Silva, o Deco, que foi preso na Operação Blecaute, no último dia 13.

Para o deputado estadual Marcelo Freixo, que presidiu a CPI das Milícias, o uso de cartas e bilhetes pelos chefes de grupos paramilitares presos não surpreende:

- É a típica relação de máfia. Não é porque os chefes foram presos que vão perder poder dentro de suas quadrilhas. É claro que pode haver rachas, como aconteceu com o grupo dos irmãos Natalino e Jerominho, mas os líderes vão continuar dando ordens por meio de cartas e recados repassados a emissários durante as visitas.

O deputado ressalta que os milicianos são muito mais organizados que os traficantes. Freixo argumenta que os grupos paramilitares contam com a participação de agentes da lei e, apesar das prisões dos principais chefes, não perderam o controle territorial nem, sobretudo, as fontes de recursos. Freixo acrescenta que nenhuma das medidas propostas pelo relatório da comissão foi adotada. O deputado ressalta que o controle do transporte alternativo e o aumento da fiscalização na distribuição de gás são pontos primordiais a serem adotados. Estes segmentos garantem parte significativa dos recursos obtidos pelas milícias através da cobrança de "taxas de segurança" e ágio.



Fonte: O Globo
Foto Apresentação do ex-PM Ricardo Teixeira da Cruz, o Batman, em 2009 - Foto de Domingos Peixoto - Extra

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Pastoral das Favelas denuncia: Milícia do RJ ocupou 262 unidades do Projeto do governo federal. “Minha casa, Minha Vida”




MILÍCIA OCUPA “MINHA CASA”



Rio - Todos os empreendimentos imobiliários do programa “Minha Casa, Minha Vida”, do governo federal, construídos para atender a população carente na zona oeste do Rio estão sob assédio de grupos de milicianos que atuam no local. A constatação é do secretário municipal de Habitação, Jorge Bittar, responsável pelos processos de reassentamento. Ele acusa a PM de ser conivente com os paramilitares.


Com 262 unidades, o Condomínio Ferrara, em Campo Grande, já foi dominado pela milícia. Apartamentos foram invadidos por pessoas ligadas aos paramilitares e os moradores estão sendo obrigados a pagar taxas de segurança mensais de R$ 40. A Pastoral das Favelas encaminhou denúncia a Bittar de que duas pessoas que se recusaram a pagar a mensalidade desapareceram.


No fim de fevereiro, a Secretaria de Habitação e representantes da Caixa Econômica Federal, proprietária do empreendimento, fizeram uma fiscalização no local - com apoio da PM e de agentes da Polícia Federal. De acordo com Bittar, das 262 unidades, 143 haviam sido invadidas. “Esperávamos que, ato contínuo, a Secretaria de Segurança e a PM fossem resolver aquela situação”, afirmou Bittar. “Mas nós notamos que há uma visão no mínimo corporativa da PM, que acaba sendo conivente com essas práticas criminosas.”


Além do condomínio Ferrara, o “Programa Minha Casa, Minha Vida” tem outros dez empreendimentos na região, totalizando 2.709 unidades. A maior parte destinada para famílias vítimas das enchentes que afetaram o Rio no ano passado e moradores de áreas de risco.


Em nota conjunta, a Secretaria de Segurança e a PM confirmaram que policiais deram apoio à operação de fiscalização no Condomínio Ferrara e que o corregedor da corporação, coronel Ronaldo Menezes, e o chefe do Estado-maior Operacional, coronel Álvaro Garcia, participaram de reuniões na Secretaria de Habitação. “A Corregedoria não constatou a presença de PMs praticando crimes ou formando quadrilhas”, diz a nota.


A pasta da Segurança informou que o batalhão local da PM (40.º BPM) aumentou o efetivo de policiais no entorno do Condomínio Ferrara e que a Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) já tem investigações em andamento contra milicianos que atuam naquela região.


Esta semana, uma integrante da quadrilha do vereador Luis André Ferreirada Silva, o Deco (ex-PR), foi presa: Maria Ivonete Santana Madureira, presidente da associação de moradores das comunidades Bateau Mouche.


Fonte: Tribuna do Norte


Participe do MOVIMENTO CONTRA AS MILÍCIAS NO BRASIL

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Falcon, acusado de pertencer a milícia do RJ pode ser expulso da Polícia Militar



Martha Rocha determina que corregedoria investigue armas em poder de diretor da Portela


Rio, 19 de abril de 2011 - A chefe de Polícia Civil, delegada Martha Rocha, determinou à Corregedoria da Polícia Civil (Coinpol) que investigue a procedência de duas armas que estavam em poder do sargento da PM Marcos Vieira de Souza, o Falcon, diretor de Carnaval da Portela. Preso na semana passada por agentes da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas e Inquéritos Especiais (Draco-IE) e da Coinpol, o PM portava uma pistola 9 milímetros, da Divisão Antissequestro (DAS), e uma pistola ponto 40, da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core). A sindicância 75/11 foi aberta na noite de segunda-feira.

Ontem, a Corregedoria da Polícia Militar decidiu que o sargento será submetido ao Conselho de Disciplina. “Avaliamos o procedimento feito pela Polícia Civil e entendemos que ele pode até ser demitido da corporação”, afirmou o corregedor da PM, coronel Ronaldo Menezes.

Embora a Polícia Civil negue que Falcon ainda estivesse em seus quadros, no depoimento prestado na Draco-IE, o sargento informou que estava lotado na diretoria-geral da instituição, à disposição da Core. No momento em que foi detido, ele estava ainda com cerca de R$ 33 mil.

Falcon foi preso ao levar à Draco-IE Paulo Ferreira Júnior, o Paulinho do Gás, acusado de integrar milícia supostamente chefiada pelo vereador Luiz André Ferreira da Silva, o Deco, preso na Operação Blecaute. Três homens que seriam seguranças do sargento também foram para a cadeia. Eles vão responder por porte ilegal de arma e de munição de uso restrito e formação de quadrilha.

Ontem, o Disque-Denúncia (2253-1177) anunciou recompensa de R$ 2 mil por informações que levem à captura de Hélio Albino Filho, o Lica ou PM Sousa, acusado de fazer parte da milícia de Deco, que controlaria 13 comunidades de Jacarepaguá, Quintino e Campinho. Lica é apontado como braço operacional da quadrilha. O anonimato das ligações é garantido


Por Adriana Cruz de O Dia.
Fonte: Jornal O Dia

Condenados no RJ mais quatro integrantes da milícia Liga da Justiça

Condenados mais quatro integrantes da Liga da Justiça


Rio, 19 de abril de 2011 - A Justiça do Rio condenou nesta terça-feira mais quatro integrantes da Liga da Justiça a sete anos e quatros meses de reclusão em regime inicialmente fechado. Os traficantes Renato Lima do Espírito Santo, João Carlos de Oliveira Rosa e Bruno Luiz Pereira faziam parte da milícia Liga da Justiça e eram comandados por Ricardo Teixeira Cruz, o “Batman”, já preso e cumprindo pena.

Ricardo Coelho da Silva, conhecido como “Cadinho” ou “Cara Torta”, foi condenado a nove anos de reclusão. Ele ocupava uma posição de destaque na hierarquia da quadrilha e, após a prisão dos milicianos Batman e Maciel, passou a comandar a quadrilha junto com Toni Angelo de Souza Aguiar, policial militar excluído da corporação, já condenado e foragido até hoje.

De acordo com a denúncia do Ministério Público, Ricardo Coelho funcionava como intermediador entre o primeiro escalão e os escalões inferiores da milícia, e ostentava a condição de articulador do efetivo cumprimento das ordens vindas chefia – por exemplo, organizando as cobranças das “taxas de proteção” e das “diárias”, providenciando segurança aos cobradores no desempenho de tal tarefa, centralizando o recebimento de informações provenientes de informantes espalhados pela área de atuação da milícia etc.

O grupo agia em várias localidades da Zona Oeste da cidade e mesmo em municípios contíguos, como Nova Iguaçu, e associaram-se de forma estável para cometer grande variedade de crimes, como homicídio qualificado, extorsão, corrupção ativa, concussão, posse e porte ilegais de armas de fogo de uso permitido e de uso restrito, entre tantos outros, assim viabilizando a consecução de projeto de poder que engloba a dominação territorial e econômica de toda aquela região por meio da violência e da imposição do terror.

Fonte: Agencia Rio.

Vereador "Deco" acusado de chefiar milícia no RJ pede licença de 120 dias


Vereador acusado de chefiar milícia no RJ pede licença de 120 dias


O vereador Luís André Deco, detido na semana passada, encaminhou pedido de licença de 120 dias à Mesa Diretora da Câmara dos Vereadores. A  informação foi dada nesta terça-feira pelo presidente da Casa, Jorge Felippe (PMDB).

Segundo o presidente, o pedido foi acatado pelos parlamentares presentes no plenário da Câmara, mas a licença terá a validade de 30 dias, e o vereador Deco terá o mandato suspenso em seguida, ficando sem remuneração e com o gabinete administrativo desativado.

O vereador foi preso durante uma operação conjunta da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) e do Ministério Público estadual, em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio, com o objetivo de prender milicianos. Conhecido também como "o iluminado", Deco é acusado de chefiar um grupo conhecido por ameaçar, torturar, matar e desaparecer com os corpos das vítimas. Além disso, ele é acusado de planejar matar a chefe da Polícia Civil, delegada Martha Rocha, e o depurado estadual Marcelo Freixo, que presidiu a CPI das Milícias na Alerj.

Fonte SRZD

Preso sob suspeita de integrar milícia RJ, Falcon é diretor de um Centro Social que conta com unidade da Faetec



No Centro Social, aulas de informática com os selos da Faetec.

Preso nesta quinta-feira, sob acusação de formação de quadrilha armada, o sargento PM e supervisor de carnaval da Portela, Marcos Vieira de Souza, o Falcon, é diretor de um Centro Social, no bairro de Campinho, na Zona Norte do Rio, onde funciona um Centro de Democratização Digital da Fundação de Apoio à Escola Técnica do Rio de Janeiro (Faetec).

Nesta terça-feira, o EXTRA esteve no local e viu uma foto do militar, anexada numa espécie de mural da unidade. A imagem contém um texto que faz referência a Falcon como responsável pelo carnaval da Portela.

Com um terreno do tamanho de um quarteirão, o Centro Social e Desportivo José Maurício Rodrigues Garcia, que pertence a uma associação de moradores,conta ainda com campo de futebol, vestiários e estacionamento para cerca de 150 carros. Cem alunos cursam aulas de inclusão digital nos turnos da manhã, tarde e noite.

A Faetec firmou parceria com o Centro Social no dia 14 de junho de 2010. Segundo uma nota, caso seja comprovada o envolvimento da instituição com questões ilegais, a Faetec se compromete em desativar a unidade, realocando-a em outro espaço para que os serviços possam continuar sem causar prejuízos à comunidade.

Duas das quatro armas apreendidas, durante a prisão de Falcon, foram acauteladas para o militar pela Polícia Civil. Uma delas, uma pistola nove milímetros, saiu da Divisão Antissequestro, onde ele trabalhou. O advogado Nélio Andrade alegou que a prisão de seu cliente causou estranheza, já que Draco sabia que Falcon apresentaria um miliciano na delegacia. Ele informou que estuda a possibilidade de ingressar com um pedido de liberdade provisória para o sargento.

Por Marcos Nunes. Foto: Cléber Júnior / Extra
Fonte: Extra

domingo, 17 de abril de 2011

Milícia da Bahia: Polícia conclui interrogatório dos acusados de integrar milícia


Polícia conclui interrogatório dos acusados de integrar milícia no interio da Bahia.


Bahia, 16 abril 2011 - A assessoria do MP informou que os interrogatórios foram importantes para a apuração da morte do comerciante Marcos José dos Santos Barbosa

O Ministério Público estadual (MP) e a Polícia Civil concluíram ontem o interrogatório das oito pessoas presas na quinta-feira, entre elas o delegado Madson Santos Barros, acusadas de fazerem parte de  uma milícia e de um grupo de extermínio que  vinha agindo em Gandu e outras cidades, como Pojuca e Simões Filhos.

A assessoria do MP informou que os interrogatórios foram importantes para a apuração da morte do comerciante  Marcos José dos Santos Barbosa, ocorrida em 1º de maio de 2009. Segundo o MP, Madson seria o mentor do crime. A polícia ainda não localizou as outras quatro pessoas envolvidas no esquema e que já têm mandado de prisão. Todos os acusados tiveram a prisão preventiva de 10 dias deferidas pela comarca de Gandu. Sob o comando de Madson, os demais presos se passavam por policiais civis para extorquir, coagir e até matar.

Os X-9 frequentavam a delegacia de Gandu, usavam armas, distintivos e até o carro oficial da Polícia Civil para cometer os crimes. Tudo sob as vistas grossas do plantonista, acusado também de receber dinheiro de bandidos para dificultar investigações na região, manipulando provas, alterando ocorrências, além de ameaçar testemunhas. Preso em agosto de 2009, por desacato, e em 2008 por agredir a companheira e disparar tiros em um clube, Madson negou todas as acusações.

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Bruno Wendel  -  Redação CORREIO
bruno.wendel@redebahia.com.br
Fonte: Correio 24 Horas
http://www.correio24horas.com.br/

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Milícia RJ: Suspeita de integrar milícia de vereador se entrega à Polícia.










Presidente de associação de favela teve prisão decretada pela Justiça.


Grupo é suspeito de formação de quadrilha e de cometer outros crimes.

A assessoria da Secretaria de Segurança Pública (Seseg) informou, na tarde desta quinta-feira (14), que a presidente da associação de moradores da Fazenda Chacrinha, em Campinho, no subúrbio do Rio, se entregou à polícia. Segundo a Secretaria, ela é suspeita de integrar a mílicia do vereador André Ferreira da Silva (PR), o Deco, preso na manhã de quarta-feira (13). Ela teve a prisão preventiva decretada pela Justiça e se entregou na Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), onde presta depoimento nesta noite.

O grupo é suspeito de formação de quadrilha armada e de cometer outros crimes como homicídios, ocultação de cadáver, tortura, estupros, furto de sinal de televisão e internet, controle no fornecimento de gás, prestação irregular do serviço de transporte alternativo, exploração de máquinas caça-níquel, entre outros. Além de Deco, outros dois suspeitos também foram presos.

No total, foram expedidos 14 mandados de prisão preventiva - oito contra a quadrilha que incluiria Deco e mais seis contra uma outra milícia que atuaria na Estrada da Covanca, no bairro do Tanque. A Justiça também expediu 25 mandados de busca e apreensão.

Último braço direito
O vereador do Rio André Ferreira da Silva (PR), o Deco, era o último braço político da milícia do Rio de Janeiro, de acordo com o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL), uma das autoridades ameaçadas de morte pelos paramilitares que atuam na Zona Oeste. Mas ele ressalta que as prisões de líderes enfraquecem apenas politicamente os grupos, que continuam aumentando as áreas de domínio na cidade.

Deco, que é ex-paraquedista do Exército, foi preso em casa, no Pechincha, em Jacarepaguá, na Zona Oeste. Ao deixar o local, ele disse que era inocente e que está sendo vítima de uma perseguição política.

Perda de salário A Câmara de Vereadores do Rio aprovou por unanimidade um projeto que desliga da casa os parlamentares que forem presos. A votação foi na noite de quarta-feira (13), em regime de urgência.

O projeto que altera o regimento da Câmara prevê que, caso um vereador fique preso por mais de trinta dias, ele automaticamente vai ser suspenso e não receberá mais o salário. Se o vereador permanecer 120 dias na cadeia o suplente assume a vaga.

Vítimas ameaçadas com facõesA milícia que seria comandada pelo vereador Deco, e teria planejado matar o deputado estadual Marcelo Freixo e a chefe de Polícia Civil Martha Rocha, é considerada uma das mais violentas dos grupos paramilitares que atuam na Zona Oeste do Rio, segundo informações do Ministério Público e da Polícia Civil. De acordo com a denúncia do MP, a quadrilha, que estaria atuando há pelo menos sete anos nos bairros de Praça Seca, Campinho, Tanque e Quintino, em Jacarepaguá, executava suas vítimas de forma cruel, usando facões e cordas para enforcamento.

Polícia Civil apresenta ex-PM chefe de milícia de comunidade de Honório Gurgel, RJ


  




Maurício Alves de Oliveira, de 34 anos, é suspeito de um assassinato no bairro.




Polícia Civil apresenta ex-PM chefe de milícia de comunidade de Honório Gurgel, RJ


Rio, 14 de abr 2011 - A Divisão de Homicídios (DH) apresentou nesta quinta-feira, Maurício Alves de Oliveira, de 34 anos, ex-policial militar apontado como o chefe da milícia da comunidade da Eternit, em Honório Gurgel, Zona Norte do Rio. O criminoso, segundo a Polícia Civil, também seria o responsável pela morte de Diego Dantas do Nascimento, de 20 anos.

As investigações mostram que Diego Dantas foi morto no dia 27 de março na Rua Tapirai, em Honório Gurgel - a vítima estava em uma praça quando foi abordada pelo bando de Maurício. O miliciano foi expulso da PM em 2005 por porte ilegal de arma de fogo (comprou uma arma não registrada).

"No dia do fato, as equipes buscaram informações da participação do Mauricio. Que agora teve decretada a prisão temporária. O motivo ainda não foi esclarecido, mas pode ser que tenha havido algum desentendimento", afirmou o delegado Felipe Ettore, titular da DH.

Ettore afirmou ainda que existem outros dois inquéritos investigando mortes praticadas pela milícia de Maurício. Em 2005, o miliciano ainda respondeu a um processo por um homicídio e uma tentativa, mas foi absolvido de um crime na Barra da Tijuca.

Fonte: O Dia

Falso policial civil integrante da milícia de Campo Grande-RJ, é preso



 Delegacia de Piabetá prende falso policial e integrante de milícia de Campo Grande-RJ

Rio, 14 abr 2011 - Agentes da 66ª DP (Piabetá) prenderam, na noite de quarta-feira, um falso policial civil que seria integrante de uma milícia de Campo Grande, na Zona Oeste do Rio. Davi Lobato Cardoso foi capturado após uma feijoada, no centro de Piabetá, que terminou em confusão.

O acusado tinha três mandados de prisão e usava a carteira com a matrícula de um inspetor assassinado em 2009. A briga começou quando o falso policial se irritou com um guarda municipal que aplicava multas em carros estacionados irregularmente por conta da feijoada.

Transtornado, Davi passou a se apresentar como policial e chegou a desferir coronhadas na cabeça do guarda. Na delegacia, o titular, Carlos Quelotti, desconfiou da autenticidade da carteira apresentada e determinou que levantassem a ficha de Davi. E assim foram descobertos os mandados de prisão pendentes e que a numeração da carteira de policial, na verdade, era de um agente já morto.

Com Davi foi apreendida uma pistola 9mm, que a 66ª DP, agora, enviará para o Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE), para tentar descobrir se ela está relacionada a algum homicídio. "Vamos começar investigando logo a participação dele na morte do próprio policial civil, do qual a matrícula ele se apoderou", afirma o delegado.

Fonte: O Dia