domingo, 26 de junho de 2011

Milícia usa granada no RJ. Hora de chamar o exército ou se espera que virem um exército paralelo?










Ferido em explosão de carro diz à polícia que sofreu atentado de milícia.




Veículo explodiu na noite de sábado (25), na Zona Oeste do Rio.  Delegado de plantão escutou vítima no hospital.

Por Bernardo Tabak

O homem que ficou ferido na explosão de um carro, na noite de sábado (25), na Estrada dos Bandeirantes, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, afirmou à polícia que sofreu um atentado de milicianos. De acordo com a assessoria de comunicação da Polícia Civil, a afirmação foi feita ao delegado de plantão da 32ª DP (Taquara), que escutou a vítima no Hospital municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, também na Zona Oeste.

Segundo a polícia, o veículo estava estacionado quando explodiu. Não há informações se a vítima, de 36 anos, estaria dentro ou próxima do carro. Uma perícia foi realizada no local. A polícia investiga o que teria provocado a explosão, mas, de acordo com a sala de escuta da Polícia Militar, há indícios de que haveria um artefato dentro do veículo.

Segundo a assessoria da Polícia Civil, testemunhas serão chamadas para colaborar com a investigação. O carro foi rebocado para a Coordenadoria de Recursos Especiais (Core).

Fonte G1

Milícia usa granada no RJ. Hora de chamar o exército ou se espera que virem um exército paralelo?





Ferido em explosão de carro diz à polícia que sofreu atentado de milícia.


Veículo explodiu na noite de sábado (25), na Zona Oeste do Rio.  Delegado de plantão escutou vítima no hospital.

Por Bernardo Tabak

O homem que ficou ferido na explosão de um carro, na noite de sábado (25), na Estrada dos Bandeirantes, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, afirmou à polícia que sofreu um atentado de milicianos. De acordo com a assessoria de comunicação da Polícia Civil, a afirmação foi feita ao delegado de plantão da 32ª DP (Taquara), que escutou a vítima no Hospital municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, também na Zona Oeste.

Segundo a polícia, o veículo estava estacionado quando explodiu. Não há informações se a vítima, de 36 anos, estaria dentro ou próxima do carro. Uma perícia foi realizada no local. A polícia investiga o que teria provocado a explosão, mas, de acordo com a sala de escuta da Polícia Militar, há indícios de que haveria um artefato dentro do veículo.

Segundo a assessoria da Polícia Civil, testemunhas serão chamadas para colaborar com a investigação. O carro foi rebocado para a Coordenadoria de Recursos Especiais (Core).

Fonte G1

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Denunciado chefe de milícia por assassinato de policial no Rio de Janeiro










Denunciado chefe de milícia por assassinato de policial no Rio de Janeiro





Rio, 22 jun 2011 - O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro denunciou à Justiça, por homicídio duplamente qualificado, Luis Antonio Guimarães Lima, conhecido como Nem do Gás, apontado como chefe da milícia na área de Cantagalo, em Campo Grande. De acordo com a denúncia, Nem do Gás participou do assassinato do policiai militar Jurani Ferreira da Rosa, em 10 de abril de 2011.

O MP-RJ diz que o suspeito, atualmente preso, atirou contra Jurani quando ele, junto de sua família, participava de uma festa em um sítio na estrada do Mato Alto, no bairro de Guaratiba.

Para o MP-RJ, o crime foi praticado por motivo torpe (a prática de agiotagem sem a autorização de Nem do Gás), e também mediante recurso que tornou impossível a defesa da vítima (tiro pelas costas). O promotor Bruno de Lima Stibich reforça, na denúncia, a necessidade de manutenção da prisão preventiva do denunciado.

"O crime foi efetuado às escâncaras, na frente de dezenas de pessoas que estavam confraternizando na festa. Isto manifesta que, além de não se importar em ser identificado, o denunciado claramente assumiu o risco de atingir outras pessoas", disse Stibich.
Nem do Gás e seu grupo são investigados por outros homicídios e extorsões na região. Em maio, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) denunciou o suspeito por homicídio duplamente qualificado, por participação na execução de Alex Sandro Romeiro Lindolfo, o Keti, ocorrida em 4 de março. Keti bebia com amigos em uma lanchonete na rua Major Bandeira de Melo, em Campo Grande, quando, segundo a denúncia, Nem e um comparsa desceram de um automóvel e o mataram a tiros.

Agencia Estado

sábado, 18 de junho de 2011

Ex-policial é preso suepeito de participar de milicia na zona oeste do Rio






 Extorsão contra comerciante.








Uma dupla suspeita de exigir de comerciantes de gás R$ 185 a cada dez dias para que o produto fosse vendido em Sepetiba foi presa hoje no Rio de Janeiro por policiais da 36.ª Delegacia de Polícia, em Santa Cruz.   Um deles seria ex-policial militar.

Marcos Antonio de Carvalho Lima, de 41 anos, e o ex-policial militar Mauro Ferreira e Silva, de 31, foram presos nas suas casas, nos bairros Areia Branca e Santa Cruz. Eles responderão por extorsão e formação de quadrilha.

A dupla foi presa em casa, no bairro da Areia Branca, em Santa Cruz, também na Zona Oeste.  Ambos responderão por extorsão e formação de quadrilha. Também foram expedidos mandados de busca e apreensão, mas nada foi encontrado. Na casa da ex-esposa de um dos presos foi apreendida uma farda da polícia militar.

A partir dos registros feitos pelas vítimas, em 2009, a delegacia instaurou inquérito para apurar os fatos. Segundo as informações, a dupla exigia dos comerciantes de gás a quantia de R$ 185 a ser paga a cada dez dias para que fosse permitida a venda do produto na região.

Segundo o delegado titular da especializada, Gilson Perdigão, o veículo usado pelo detido não tem documentação para este tipo de transporte. Paulo Roberto foi autuado pelo exercício ilegal da profissão e contravenção penal. O veículo foi apreendido e encaminhado à perícia.

domingo, 12 de junho de 2011

Milícias no Ceará: PF prende 3 e desarticula milícia armada em Juazeiro



PF prende 3 e desarticula milícia armada em Juazeiro


Fortaleza, 11 de junho 2011 - Polícia Federal prendeu ontem três pessoas em Juazeiro do Norte, acusadas de participar de uma milícia armada do Metrofor. Eles se passavam por "policiais ferroviários". Em nota, companhia diz que situação "será esclarecida"

Três pessoas foram presas em Juazeiro do Norte, Região do Cariri, acusadas de se passar por “policiais ferroviários”. A ação faz parte da Operação da Polícia Federal deflagrada ontem. Inspirada na teoria do filósofo Platão, a operação foi batizada como “Alegoria da Caverna”. É uma referência à falsa impressão da realidade passada à população.

Conforme o delegado da Polícia Federal, Yuri Dantas, a operação investiga os crimes de posse ilegal de armas, uso indevido das armas nacionais, falsificação de documentos, usurpação de função pública e invasão de domicílio.

O delegado ficou surpreso com a crença dos supostos policiais, que acreditavam ser, realmente, agentes ferroviários federais da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor).

Durante a ação, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em Juazeiro, na sede do Metrofor, em Fortaleza, e em uma casa utilizada por empregados da empresa no Crato. Três dos trabalhadores da companhia que atuavam na cidade foram presos em flagrante. Um deles foi flagrado dentro do metrô “fardado” e fazendo uso da função de “policial ferroviário”.

Segundo o delegado, durante as investigações ficou comprovado que a empresa de economia mista de natureza privada, Metrofor, “formou uma milícia armada que utiliza materiais falsos de segurança com nomes e símbolos da Polícia Ferroviária Federal”. “Eles andavam armados e fardados no interior do Metrô do Cariri, como se fossem agentes do Estado no exercício de seu poder de Polícia”.

As investigações ao grupo iniciaram por meio de ofício encaminhado pela Policia Civil, ano passado. No documento constava denúncia de que “policiais ferroviários” teriam invadido uma casa em busca de armas. No início deste ano, segundo o delegado, foi instaurado inquérito para apurar o caso. “Fiz um levantamento para ter certeza da ligação do grupo, com a suposta Polícia. Depois, solicitei os mandados à Justiça”.

Eram dois fardamentos. Em depoimento, os acusados disseram que um deles, o que tinha a inscrição “Polícia Ferroviária” e as armas seriam fornecidos pelo Metrofor. Já as camisas, bonés e outros materiais apreendidos eram confeccionados pela Associação dos Policiais Ferroviários Federais do Nordeste (Apoliferne), em Recife. Além do material, a PF apreendeu 36 armas e carteiras funcionais falsas. “As investigações continuam para responsabilizar, se for o caso, a administração do Metrofor”, conclui.

Por quê

ENTENDA A NOTÍCIA

A operação desencadeada pela Polícia Federal começou após ofício encaminhado pela Polícia Civil. O documento dizia que “policiais ferroviários” invadiram uma casa em busca de armas. No início deste ano foi instaurado inquérito

SAIBA MAIS

Em nota oficial, o “Metrofor esclarece que os policiais ferroviários que exercem a defesa do patrimônio ferroviário sob sua administração executam hoje as mesmas funções antes exercidas junto à Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), responsável pelo sistema ferroviário até julho de 2002. A situação dita irregular será devidamente esclarecida aos órgãos competentes pelo Metrô de Fortaleza”.

O delegado Yuri Dantas informou que, o órgão de Segurança Pública da União, Polícia Ferroviária Federal, está previsto na Constituição Federal, mas, no entanto, ainda não foi criado por lei. “No momento, a criação e a instituição do órgão está sendo estudada no Ministério da Justiça”, confirma.

Yuri Dantas declarou que a empresa efoi negligente. “Tudo é irregular na atividade dos assistentes de segurança. O Metrofor não criou apenas um grupo de segurança, eles quiseram criar uma Polícia”

As armas aprendidas apresentavam registros vencidos. Segundo o delegado, os funcionários e as armas, que pertenciam ao quadro da CBTU foram repassados para o Metrofor e nunca tiveram os registros atualizados.

Milícia, segundo o delegado, é um grupo armado que não é Polícia e também não é um serviço de segurança regular. O delegado informou que vai ouvir pessoas no Metrofor e individualizar as condutas, para identificar possíveis responsáveis. “Precisamos trabalhar com cuidado para não generalizar a responsabilidade como sendo de toda a administração”.

Por Aline Braga

Fonte O Povo Online

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Acusado de chefiar milícia na Baixada Fluminense é preso

Acusado de chefiar milícia na Baixada é preso

Por Luarlindo Ernesto

Rio, 9 de junho de 2011 - Acusado de chefiar um grupo de milicianos que atua em Miguel Couto, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, Alessandro dos Santos Brilhante foi preso nesta manhã desta quarta feira. Contra ele, agentes do Grupo de Inteligência da Corregedoria da 3ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar tinha mandado de prisão expedido pela Justiça, por crime de homicídio e por formação de quadrilha.

O acusado foi levado, algemado, para a 59ª DP, em Nova Iguaçu. Os mesmos agentes já haviam prendido três acusados de explorar clandestinamente serviços de internet, banda larga.

A central onde a aparelhavam estava instalada, em Campos Elíseos, funcionava na Rua Vicente Celestino, em Campos Elíseos. Os acusados, com o equipamento e livros contábeis com os 700 assinantes, foram levados para a Polícia federal. 

Fonte O Dia

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Milícias: a nova ditadura que, como no passado, poucos lutam contra ela.


Milícia é a maior responsável por assassinatos no Rio


Por Pedro Dantas


São Paulo, 31 de maio de 2011 - A milícia é a maior responsável por assassinatos no Rio com 45% da autoria dos mais de mil casos registrados na Divisão de Homicídios (DH) da capital fluminense, desde a fundação da delegacia especializada, em janeiro de 2010.

As autorias dos demais casos estão fragmentadas entre homicídios praticados por traficantes, assassinatos ocasionais, como as brigas de rua, e os crimes passionais. Segundo os especialistas em segurança pública, os milicianos estão em expansão em direção às áreas das favelas da zona norte da cidade. Eles apontam que o volume de dinheiro dos múltiplos negócios motivam as disputas a tiros entre os próprios paramilitares.

"Não me surpreende que a milícia mate mais hoje no Rio. A prática mais utilizada pelo miliciano é o homicídio. Eles são violentos com as testemunhas dos crimes cometidos por eles ou com quem enfrenta as práticas estabelecidas por seus grupos", disse o delegado titular da Delegacia de Repressão às Atividades Criminosas Organizadas (Draco), Alexandre Capote, responsável por investigar os paramilitares. Em 2010, pelo menos 193 milicianos foram presos em todo o Estado.

O combate às milícias no Rio foi incrementado em 2008 quando foi instalada a CPI das Milícias. No mesmo ano, no mês de maio, uma equipe de reportagem do jornal O Dia foi torturada por paramilitares da Favela do Batan, em Realengo (zona oeste), que hoje é ocupada por uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). Com a repercussão do caso, o número de prisões de milicianos aumentou em comparação aos anos anteriores.

Em 2006, apenas cinco deles haviam sido presos. No ano seguinte, 21 foram encarcerados. Em 2008, o número subiu para 78. No ano de 2009, várias operações foram realizadas e 275 milicianos foram parar atrás das grades, entre eles policiais, bombeiros e até parlamentares.




Fonte: Agência Estado