domingo, 30 de dezembro de 2007

COMANDOS VERMELHOS DO BRASIL - Dos porões aos salões


COMANDOS VERMELHOS DO BRASIL ( Dos porões aos salões )


Se Johanes Vieira é um dos remanescentes do grupo inicial do Comando Vermelho (inicialmente Falange Vermelha), você estará prestes a ler o maior escândalo da história do Brasil. O autor está morrendo. E resolveu contar tudo.

Da vida nos presídios ao dia-a-dia do tráfico. Da boca de fumo às grandes negociações com o crime organizado internacional. Do primeiro assalto a carro blindado ao seqüestro de Roberto Medina. "Comandos Vermelhos do Brasil" traz a visão de quem passou a vida no mundo do crime. Trata-se, portanto, de um relato muito mais intrínseco do que qualquer reportagem ou documentário sobre o assunto.

Johanes consegue nos colocar bem ali "onde rola a parada", como ele mesmo diz. É quase como se estivéssemos dentro dos lugares que fizeram parte de sua vida: desde a favela e a prisão até as suntuosas mansões dos líderes do tráfico mundial. Do lixo ao luxo. Com a onipotência de quem pode mandar matar ou soltar como se fosse uma coisa trivial.

Enfim, este não é apenas mais um livro sobre criminalidade. É, isso sim, uma das maiores autópsias já feitas nas origens não só do crime como de todas os problemas que fazem do Brasil o eterno "País do futuro".

Johanes aceitou o risco de contar tudo antes que a doença o leve. Mas como ele mesmo diz, se o matarem, as fitas das gravações serão divulgadas. E as pessoas de reputação inquestionável serão arrastadas juntas na lama.

ESTOU MORRENDO. MAS MUITOS SERÃO ENTERRADOS ANTES DE MIM.

Com estas palavras, Johanes Vieira inicia o relato mais fantástico, a se acreditar, da criação do Comando Vermelho, a facção criminosa mais temida do Brasil. Com datas e fatos marcantes, as histórias deste livro irão abalar a sociedade brasileira e deixar pessoas acima de qualquer suspeita com medo de olhar para trás.

Título: Comandos Vermelhos do Brasil
Autor: Johanes Vieira
ISBN: 978-85-61047-03-0
Número de Páginas: 450

Comprar em: http://www.tmais8.com.br/comandos.aspx

Editora Três mais oito.

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

MENORIDADE PENAL: PROPAGANDA ENGANOSA


BRASÍLIA - O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto, afirmou nesta segunda-feira que o Legislativo vai cometer um grande equívoco se confirmado o relatório do deputado Marcelo Itagiba (PMDB-RJ), na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a favor da redução da maioridade penal de 18 para 16 anos. Segundo ele, a proposta é uma "propaganda enganosa".

- Endurecer a pena não resolve. Durante a ditadura militar, chegou-se a estabelecer no país a pena de morte para coibir atos subversivos. E por isso acabaram os atos subversivos cometidos naquela época? - perguntou Britto.

Para o presidente nacional da OAB, não é a dureza da pena que desestimula o bandido a praticar crimes, "mas sim é a sensação da impunidade que o estimula a cometê-los". Na opinião dele, a solução para se reduzir os altos índices de violência passa pela existência de um Estado mais presente e participativo, provedor de saúde, educação e segurança, e capaz de inibir a sensação de impunidade.

- É isso que temos no Brasil, uma enorme sensação de impunidade, e não só para crimes de violência imediata, mas também para os que causam danos ainda maiores, como os crimes de colarinho branco e de desvios de verbas públicas - disse.

O presidente da OAB-RJ, Wadih Damous, concordou com Cezar Britto, classificando a redução da maioridade como uma medida ilusória que não vai resolver o problema da violência.

- Trata-se, na verdade, de mais um expediente de criminalização da pobreza - disse.

Leia mais: Câmara analisa projeto que aumenta para oito anos tempo de internação de menor infrator

Acordo busca ampliar atendimento a presidiários e suas famílias

domingo, 9 de dezembro de 2007

PROJOVEM MORRER

Violência interrompe o futuro de jovens no Rio


RIO - Aos 57 anos, a dona-de-casa Joana (nome fictício) lembra com detalhes o dia 23 de setembro do ano passado, quando viu o filho Michael de Oliveira, de 19, pela última vez. Numa favela da Zona Oeste, o rapaz passou o dia cortando os cabelos das crianças e, à noite, tentou ir ao samba. No caminho, envolveu-se numa briga e foi morto por dois homens.

Na época, Michael estava inscrito no ProJovem, programa ligado à Secretaria-Geral da Presidência da República para alunos entre 18 e 24 anos, que estudaram até a 4ª série. Entre setembro de 2006 e julho deste ano, 49 jovens do projeto foram assassinados no Rio. A cada mês, cinco inscritos foram mortos. A violência interrompeu a vida de rapazes e moças que buscavam completar os estudo e obter uma alternativa para o futuro.

" Ele completou 20 anos debaixo da terra "

- Ele completou 20 anos debaixo da terra. Cortaram a carreira dele. É duro quando a gente cria, dá a mão para andar e agora tem que olhar todos os dias para a cara dos assassinos - desabafa Joana, alternando choro e risos nervosos.


Marco Antônio Martins - Extra

Fonte

POLÍTICA DA BALA NA NUCA NÃO É SEGURANÇA PÚBLICA


'A boa polícia não é a do Tropa de Elite', diz ministro da Secretaria de Direitos Humanos


RIO - Em entrevista ao jornal "O Globo" deste domingo, o ministro da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, condenou o alto número de mortes em operações da polícia do Rio. Vannuchi fez referência ao filme "Tropa de Elite" e disse que a boa polícia não é a retratada pelo filme. O ministro também fez duras críticas às instituições do Pará pelo caso da menina presa com 20 homens numa cela e não poupou nem a governadora Ana Júlia, do PT, partido do governo Lula. Sobre o suposto apoio popular à violência policial, Vanuchi diz que ele não deve ser considerado pelo Estado, e justificou fazendo referência ao Nazismo.

- A boa polícia, que não é a do "Tropa de Elite", é a capaz de ser eficiente, de combater o crime organizado e que, quando mata, mata em combate. Não mata com tiro na nuca. Não podemos entrar na idéia de que qualquer método é valido. O Nazismo também teve grande apoio popular. Não havia descontentamento na população alemã durante o extermínio nazista. E o governador Sérgio Cabral sabe disso - afirmou o ministro.

Vannuchi afirmou que uma perícia alternativa detectou execuções da Polícia no Complexo do Alemão e que já conversou sobre isso com o Sérgio Cabral.

- Fizemos uma perícia alternativa (caso do Complexo do Alemão) e foi detectado tiro na nuca. Isso é execução. O governador e o secretário de Segurança Pública (José Mariano Beltrame), em vez de se irritarem, poderiam dizer que temos duas conclusões diferentes e que, então, vamos fazer uma terceira, por algum organismo internacional. Aí não tem choro - disse.

Sobre o caso da menina presa em uma cela com 20 anos no Pará, o ministro afirmou que as autoridades do estado demoraram a agir e que todos tem a sua parcela de culpra.

- A responsabilidade compete a todas autoridades públicas. Entendo que a do Executivo é menor, mas ela existe e é grande. Não eximo a governadora de responsabilidade. Acho que foi correta a atitude dela de afastar os delegados, mas foi pouco. Disse isso a ela.



sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

RESUMO PARCIAL DA CAPITAL DO RIO DE JANEIRO - NOVEMBRO DE 2007
















































































































































































































































































































Área: 1.205,8 km²



População: 6426809 hab.





















Comparativo - ano anterior Comparativo - ano acumulado




Títulos

nov/06 nov/07 Dif. Abs. jan-nov/06 jan-nov/07 Dif. Abs.




Ameaça

1.718 1.578 -140 20.326 19.395 -931




Atentado Violento ao Pudor 52 36 -16 673 490 -183




Auto de Resistência
57 70 13 632 815 183




Estupro

28 28 0 368 369 1




Extorsão

171 36 -135 1.037 542 -495




Furto de Veículo
961 822 -139 10.596 9.671 -925




Homicídio Culposo de Trânsito 76 48 -28 725 818 93




Homicídio Doloso
197 153 -44 2.228 2.028 -200




Lesão Corporal Dolosa 2.107 1.859 -248 23.834 23.483 -351




Lesão Culposa de Trânsito 1.364 1.335 -29 13.484 15.315 1831




Pessoas Desaparecidas 122 108 -14 1.632 1.616 -16




Policiais Mortos em Serviço 1 6 5 21 29 8




Roubo a Estab. Comercial 235 166 -69 2.295 2.083 -212




Roubo a Residência
44 39 -5 557 484 -73




Roubo a Transeunte
2.688 2.808 120 27.606 32.916 5310




Roubo de Veículo
2.065 1.317 -748 22.735 18.864 -3871




Roubo em Coletivo
408 355 -53 4.494 4.355 -139




Total de Furtos
6.734 6.188 -546 67.669 73.749 6080




Total de Roubos
7.420 5.913 -1507 75.146 77.378 2232




Outros Títulos
nov/06 nov/07 Dif. Abs. jan-nov/06 jan-nov/07 Dif. Abs.




Extorsão Mediante Seqüestro 0 0 0 4 3 -1




Latrocínio

9 7 -2 106 79 -27




Roubo a Banco
4 0 -4 37 8 -29




Total de RO
25.710 21.913 -3797 284.421 281.277 -3144




Atividade Policial
nov/06 nov/07 Dif. Abs. jan-nov/06 jan-nov/07 Dif. Abs.




Apreensão de Drogas 300 202 -98 4.543 3.502 -1.041




Apreensão de Menores 41 36 -5 694 453 -241




Armas Apreendidas
490 301 -189 5.630 3.946 -1.684




Cumpr. de Mandado de Prisão 293 241 -52 2.939 3.514 575




Prisões

409 511 102 6.324 5.126 -1.198




Recuperação de Veículo 1.319 1.156 -163 14.139 13.694 -445







Comparativo - mês anterior Taxas por 10 mil hab.





Títulos

out/07 nov/07 Dif. Abs. nov/06 nov/07





Ameaça

1.752 1.578 -174 2,7 2,5





Atentado Violento ao Pudor 34 36 2 0,1 0,1





Auto de Resistência
79 70 -9 0,1 0,1





Estupro

25 28 3 0,0 0,0





Extorsão

38 36 -2 0,3 0,1





Furto de Veículo
797 822 25 1,5 1,3





Homicídio Culposo de Trânsito 79 48 -31 0,1 0,1





Homicídio Doloso
154 153 -1 0,3 0,2





Lesão Corporal Dolosa 2.070 1.859 -211 3,3 2,9





Lesão Culposa de Trânsito 1.423 1.335 -88 2,2 2,1





Pessoas Desaparecidas 105 108 3 0,2 0,2





Policiais Mortos em Serviço 3 6 3 0,0 0,0





Roubo a Estab. Comercial 166 166 0 0,4 0,3





Roubo a Residência
47 39 -8 0,1 0,1





Roubo a Transeunte
2.836 2.808 -28 4,2 4,4





Roubo de Veículo
1.288 1.317 29 3,3 2,0





Roubo em Coletivo
372 355 -17 0,6 0,6





Total de Furtos
6.404 6.188 -216 10,6 9,6





Total de Roubos
6.086 5.913 -173 11,7 9,2





Outros Títulos
out/07 nov/07 Dif. Abs. nov/06 nov/07





Extorsão Mediante Seqüestro 0 0 0 0,000 0,000





Latrocínio

9 7 -2 0,014 0,011





Roubo a Banco
0 0 0 0,006 0,000





Total de RO
23.343 21.913 -1430 40,5 34,1





Atividade Policial
out/07 nov/07 Dif. Abs. nov/06 nov/07





Apreensão de Drogas 261 202 -59 0,47 0,31





Apreensão de Menores 34 36 2 0,06 0,06





Armas Apreendidas
334 301 -33 0,77 0,47





Cumpr. de Mandado de Prisão 265 241 -24 0,46 0,37





Prisões

470 511 41 0,64 0,80





Recuperação de Veículo 1.139 1.156 17 2,08 1,80























Mensal Acumulado do Ano






Títulos Agregados
nov/07 % jan-nov/07 %






Crimes contra o Patrimônio 13.489 61,6 170.267 60,5






Crimes contra a Pessoa 5.085 23,2 63.257 22,5






Crimes contra os Costumes 101 0,5 1.299 0,5






Outros Títulos
3.238 14,8 46.454 16,5






Total

21.913 100 281.277 100