domingo, 27 de maio de 2007

ONDE HÁ MILÍCIA, NÃO HÁ LEI













O prefeito Cesar Maia (PFL) ofereceu dinheiro ao governador eleito Sergio Cabral Filho (PMDB) para o pagamento da segunda jornada dos policiais militares, com o objetivo de dobrar o efetivo nas ruas. Maia crê que essa seria a solução para a crise de segurança que atinge o Rio. O prefeito lembrou que emprestou dinheiro com o mesmo fim ao governador Marcelo Alencar (PSDB). Ele pediu ainda ajuda das Forças Armadas para o patrulhamento das vias expressas, como Avenida Brasil, e linhas Amarela e Vermelha.

O prefeito não acredita na versão do Secretário de Segurança Pública, Roberto Precioso, de que os ataques foram motivados pela mudança de comando na Secretaria de Administração Penitenciária. "Essas ações vinham ocorrendo pontualmente e vêm crescendo. E a explicação está na atuação das milícias, que ampliam a ocupação nas comunidades, e expulsam o tráfico", afirmou.

Para o prefeito, a mensagem dos criminosos foi clara. "O que se pretende com os ataques é fazer com que a polícia não-fardada interrompa a ocupação. Esse fato (atuação das milícias) é extremamente grave porque tanto de um lado (tráfico) quanto do outro (milícia) não há lei".

Maia defendeu que a Secretaria de Segurança centralize seu trabalho em três frentes: "fortalecer o policial competente, combater o mau policial e não permitir a atuação de pára-militares".

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