quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Milícia baiana: Acusado de fazer parte de milícia nega denúncias de moradores do Nova Conceição

De acordo com Geovane Guedes, a empresa contenção pode continuar ainda a prestar serviços no condomínio. 

Ney Silva / Acorda Cidade

Foto: Ney Silva / Acorda Cidade

Acusado de fazer parte de milícia nega denúncias de moradores do Nova Conceição

Ilani Silva
 Dois homens foram presos, na última sexta-feira (28), acusados de fazer parte de um grupe de milícia no Condomínio Nova Conceição, do programa Minha Casa, Minha Vida, em Feira de Santana.  Dentre eles estava Geovane Guedes, responsável pela empresa Contenção, que foi detido pela Polícia Federal e conduzido a Salvador para prestar esclarecimentos.  

Segundo ele, o trabalho realizado na comunidade tinha o objetivo de levar tranqüilidade aos moradores e que a taxa cobra de R$20 não era obrigatória.  “O valor era uma colaboração para o trabalho da portaria e do pessoal que realiza a limpeza interna do condomínio. Paga quem pode, não coagimos os moradores”, disse.

Em relação a acusações feitas por moradores do condomínio sobre a retenção de correspondências, Geovane alega que não realizava o confisco, mas só entregava as cartas nas casas das pessoas que pagassem a taxa, as demais eram depositadas na portaria do local.

De acordo com Geovane Guedes, a empresa contenção pode continuar ainda a prestar serviços no condomínio.  “Nós realizamos uma reunião no sábado, com a comunidade e o pessoal quer o trabalho, mas para isso estamos fazendo tudo dentro dos trâmites da lei”, informou. As informações são do repórter Paulo José do programa Acorda Cidade.

Fonte: Acorda Cidade 



Milícia em conjunto do ‘Minha Casa, Minha Vida"
O conjunto Residencial Nova Conceição, obra do programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, em Feira de Santana, virou cenário para uma intensa disputa de poder por grupos de milícia. 
No último sábado (29), a Polícia Federal deteve o chefe da firma de segurança Giovani Kennedy de Almeida, 28, apontado pelas autoridades como possível chefe da milícia que atua no local. 
Desde então, moradores se calaram e temem perder sua liberdade. Denúncias que também têm sido apuradas pela Polícia Civil têm, como pano de fundo, a disputa pelo cargo de presidente da Associação de Moradores do condomínio. 
No sábado, após prestar depoimento em Salvador e retornar ao conjunto, Kennedy se reuniu com moradores e garantiu que a firma continua a atuar, mesmo sem ter o registro para funcionar junto à PF. 
A empresa cobra R$ 20 pelos serviços de segurança particular e limpeza do condomínio. Informações do Correio.
Fonte: Manoel Celestino em Bahia Notícias

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