Milícia pode estar por trás de morte de PM em Campo Grande, diz Bope.
'Existe essa possibilidade', afirmou Ivan Blaz, relações públicas do Bope.
Cabo do Bope e primo dele foram mortos a tiros em bar, no domingo (2).
Apesar de o caso estar sendo investigado pela Divisão de Homicídios (DH), o Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope) vai ajudar a levantar informações sobre a morte de um cabo do próprio Bope e também do primo dele, em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio. Para o relações públicas do Bope, capitão Ivan Blaz, milicianos podem estar por trás do crime.
“Trabalhamos com várias possibilidades e essa é uma delas, devido àquela localidade ser tomada pelas milícias. Existe essa possibilidade”, afirmou Blaz, na manhã desta segunda-feira (3).
O crime aconteceu na madrugada de sábado (1º), na Rua Maria Pereira Pinto, no Conjunto Santa Maria. De acordo com a polícia, o cabo Alessandro Costa Lopes do Nascimento, de 32 anos, e o primo dele, Leonardo Lopes da Silva, de 37, estavam num bar quando homens armados chegaram num carro, fizeram vários disparos e fugiram.
A DH ainda não se sabe o que motivou o crime. Na tarde domingo (2), a Polícia Civil confirmou que foi aberto um inquérito para investigar o caso.
De acordo com a Polícia Militar, o policial não estava de serviço no momento do crime. Ele e o primo morreram no local. Policiais do 40º BPM (Campo Grande) foram acionados para a região.
Enterro
Os corpos de Alessandro e Leonardo foram enterrados por volta das 11h de domingo, no Cemitério de Campo Grande. O velório aconteceu na capela Senhor do Bonfim e reuniu parentes e amigos das vítimas. Durante o sepultamento, a família prestou uma homenagem às vítimas.
Amigos do Bope carregam o caixão do companheiro de trabalho morto em bar na Zona Oeste do Rio (Foto: Fabiano Rocha / Ag. O Globo)
Por Carolina Lauriano do G1 RJ
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