Panico em Água Santa
Enquanto a atenção das forças de segurança está voltada para os Complexos da Penha e do Alemão, recentemente ocupados pela polícia, uma intensa troca de tiros entre traficantes de drogas e milicianos no Morro do Dezoito levou pânico aos moradores de Água Santa, na Zona Norte do Rio, na manhã de terça-feira. Durante o confronto, policiais do 3º BPM (Méier) e do Batalhão de Choque fizeram uma incursão na favela, mas nada foi encontrado. Também não há registros de feridos.
— Eu tinha uma entrevista de emprego hoje (ontem), mas não saí de casa. Era muito tiro — disse uma moradora que não quis se identificar.
Na entrada da favela, foi encontrado um EcoSport prata. Policiais descobriram que a placa era de um Fox que consta como roubado.
Para o comandante do 3º BPM, tenente-coronel Álvaro Moura, a guerra no Morro do Dezoito não tem envolvimento de bandidos expulsos de favelas ocupadas recentemente pela polícia.
— Após a operação contra as milícias, em setembro, o morro ficou “vazio”. Uma facção iniciou a ocupação, mas agora os milicianos tentam retomar o controle da favela. A polícia entrou na comunidade para impedir que a população sofra danos — explicou o comandante, salientando que os milicianos teriam chegado ao Morro do Dezoito pelo vizinho Morro do Saçu, em Quintino.
— Eu tinha uma entrevista de emprego hoje (ontem), mas não saí de casa. Era muito tiro — disse uma moradora que não quis se identificar.
Na entrada da favela, foi encontrado um EcoSport prata. Policiais descobriram que a placa era de um Fox que consta como roubado.
Para o comandante do 3º BPM, tenente-coronel Álvaro Moura, a guerra no Morro do Dezoito não tem envolvimento de bandidos expulsos de favelas ocupadas recentemente pela polícia.
— Após a operação contra as milícias, em setembro, o morro ficou “vazio”. Uma facção iniciou a ocupação, mas agora os milicianos tentam retomar o controle da favela. A polícia entrou na comunidade para impedir que a população sofra danos — explicou o comandante, salientando que os milicianos teriam chegado ao Morro do Dezoito pelo vizinho Morro do Saçu, em Quintino.
Disputa sem fim
No dia 23 de setembro deste ano, a Polícia Civil realizou uma operação para reprimir a milícia na Zona Norte da cidade. Dos 40 mandados de prisão expedidos pela Justiça, 13 foram cumpridos — seis presos eram policiais militares. No Morro do Dezoito, duas pessoas foram presas. A comunidade, entretanto, não foi ocupada pela polícia.
No dia 1 de outubro, traficantes invadiram a favela a tiros e executaram cinco moradores que teriam ligação com milicianos. Outros foram expulsos. Segundo a polícia, os criminosos foram liderados por Alexandre Bandeira de Melo, conhecido como Piolho, de 38 anos. Na ocasião,o Batalhão de Operações Especiais (Bope) da PM chegou a ocupar os morros do Saçu e do Dezoito por alguns dias. No entanto, o local voltou a ser palco da disputa recentemente.
No dia 1 de outubro, traficantes invadiram a favela a tiros e executaram cinco moradores que teriam ligação com milicianos. Outros foram expulsos. Segundo a polícia, os criminosos foram liderados por Alexandre Bandeira de Melo, conhecido como Piolho, de 38 anos. Na ocasião,o Batalhão de Operações Especiais (Bope) da PM chegou a ocupar os morros do Saçu e do Dezoito por alguns dias. No entanto, o local voltou a ser palco da disputa recentemente.
Relembre a cobertura da guerra no Morro do Dezoito:
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