segunda-feira, 22 de novembro de 2010

MP pede prisão de policial militar por homicídio

Clique aqui e veja vídeo com depoimento de pai da vítima

A farda continua com as mangas dobradas do jeito que o fuzileiro naval Diogo Oliveira Maia, de 20 anos, deixou pela última vez. O uniforme é uma das recordações da família do jovem, morto em 19 de setembro pelo cabo da PM Fábio Barreiros Pacheco, de 31 anos, conhecido como Fábio Galinha, na saída de uma festa, em Itaguaí. Esse crime motivou o promotor Jorge Luis Werneck, da 1ª Promotoria Criminal de Itaguaí, a pedir a prisão preventiva do PM e denunciá-lo por homicídio duplamente qualificado.

Fábio já foi condenado, em 2009, a 12 anos e três meses de reclusão por homicídio e lesão corporal, em São Gonçalo. Em 2004, o PM matou um homem a tiros depois de a vítima furar uma blitz. O policial recorreu da decisão da Justiça. O crime não impediu que ele fosse homenageado pelo vereador na Luiz André Ferreira da Silva, o Deco, na Câmara do Rio, em 2007. Deco é suspeito de integrar uma milícia. Em setembro deste ano, Fábio voltou a se envolver num homicídio, matando o fuzileiro naval Diego Oliveira. O crime ocorreu na porta de uma casa de shows, na Rodovia Rio-Santos (BR-101), em Vila Geny. Segundo a PM, Fábio está trabalhando administrativamente no BPRV, onde é lotado.

Mãe do fuzileiro, Regina Célia de Oliveira, de 52 anos, espera que o policial militar seja condenado:
— A gente quer justiça, não vingança. Quero chorar a dor do meu filho sem a dor da impunidade

Versões diferentes para o crime

Existem duas versões para o crime. A do PM, que se apresentou espontaneamente na 50ª DP (Itaguaí), é de que ele estava na festa com amigos. Por volta das 4h30m, já do lado de fora da casa de shows, o policial disse que parou para urinar. Em seguida, teria passado um grupo de pessoas e um homem o repreendeu. O PM disse que pediu desculpas, mas o homem insistiu no enfrentamento. Acuado, Fábio teria sacado a arma. Logo depois, ele afirmou ter levado um soco por trás, o que fez sua pistola calibre 380 disparar e acertar Diogo. Depois de ter baleado o fuzileiro naval, o PM foi à delegacia com amigos e prestou depoimento.

A segunda versão foi apresentada por testemunhas que também estiveram na delegacia. Segundo elas, um homem não identificado estava urinando do lado de fora da festa. Algumas pessoas reclamaram com ele. Houve uma discussão e Fábio, que estaria trabalhando como segurança da casa, interveio. Um amigo de Diogo tomou uma coronhada do PM. Diogo tentou ajudá-lo e levou um soco do PM. Ao reagir, foi alvejado.

3 comentários:

JOSÉ CAMARA disse...

VAMOS DEIXAR ESSE MARGINAL PRESO DE PREFERENCIA ´POR TRINTA ANOS PENA MÁXINA PARA MARGINAIS FARDADOS.

SUB TENENTE CÂMARA

JOSÉ CAMARA disse...

VAMOS DEIXAR ESSE MARGINAL DE FARDA POR PELO MENOS 30 ANOS PENA MAXINA.

JOSÉ CAMARA disse...

VAMOS DEIXAR ESSE MARGINAL PRESO DE PREFERENCIA ´POR TRINTA ANOS PENA MÁXINA PARA MARGINAIS FARDADOS.

SUB TENENTE CÂMARA